21 de ago. de 2007

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Como flores despedaçadas,
contando com a sorte no
bem me quer, mal me quer.
Precisando de um toque leve
que não tenha medo de se ferir com espinhos.
Talvez a rosa esteja buscando um cravo, em qualquer sacada,
Talvez o Cravo não queira ser encontrado,
Talvez Desencontros.
Um pouco de sufoco ou seria falta de água?
Até medo e quem sabe desapego!
Se perdendo no som que "precisar" faz, confundindo,corrigindo...
Talvez o cravo não perceba o labirinto,
Talvez não ouça,
Talvez desentendimentos.
Sonhar já não é tão doce,
pobre rosa que murcha lentamente,
se apegando ainda ao minimo de luz
que a janela lhe permite sentir.

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