17 de abr. de 2008

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E o que se faz do sol estendido no chão,
das palavras sem nexo e sem razão,
dos amores inconstantes,
das noites com sonhos intermináveis,
do vestido novo,
das amizades que adormecem.

O que se faz com o velho e o novo bem estar,
com os sorrisos sem controle,
com as raivas que vão embora,
com os suspiros amigos.

O que se fará com meu coração depois
que tudo se for,
que tudo acontecer,
que tudo se esclarecer,
que tudo morrer.

O que será feito de mim?

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