11 de jul. de 2008

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Aqui é o precipicio onde grito
minhas magoas.
Nesse precipicio particular jogo tambem
minhas raivas, ilusões e decepções
deixo-as cair sozinhas no escuro, de uma
altura sem medidas, sem chances de vida.
O barulho que faz ninguem ouve, mesmo com o
eco, ninguem ouve. Aqui o eco é mudo, não me atinge,
é quase invisivel.
Pois é, quem se interessaria por meia duzia
de palavras assassinadas ou uma duzia de palavras suicidas?
Talvez tenha virado, aqui, o meu lixão.
Tenho aqui os restos do que
me fez bem um dia e a insistencia do que ainda me faz mal.

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